23 de out. de 2010

Mel de mim...

Afastei me do mundo que conheço
E onde réstias do que ficou
Nada mais são que pequenos pedaços de nada
Se não tomo a palavra hoje
Fica tudo por dizer
Conheci te perdido e sem sentido
Rumo distante como Alexandre o Magno
Chorar depois de tudo conquistado
E fugi
Alvitro para poder abraçar um mundo novo
Hoje ainda não sei quem sou
Nem porque aqui vim parar
Mas crio hoje a minha própria epopeia
E conquisto o meu próprio ser
Dou mais valor ao que vi partir
Choro agora
Lágrimas de mel
Que apagam os versos
Escritos com o meu próprio sangue
Esses versos que julguei para sempre fies
Tornam se agora pedaços de infinito vazio
E pergunto me
Sem nunca perceber como foi que aqui vim parar
Descobrimentos dum adamastor que nunca ninguém decidiu enfrentar
E ao invés do que sempre me vi cantar
“não sei para onde vou,
Nem sei por onde vou…
Mas sei que não vou por ai!”