28 de out. de 2010

Poças de paredes

LOUCURA
pedaço tao solido de mim
que escorre lentamente entre as brisas clareantes
deste breu taciturno
este que cobre
minhas mais secretas cobiças carnais
embuidas num espirito clemente de
NADA
um vazio que me percorre neste momento
faz me escrever
parece estranho querer escrever hoje
logo hoje vim escrever
e sem nada ter que dizer
e nada para contar
vim aqui escrever
para desabafar
que nada tenho novo para partilhar...
até a uma próxima loucura amiga
cuida te e toma a medicacao
que este tao fiel seguidor
procura nunca ser mais louco do que a razao
a razao que vence pela loucura de quem a defende...
PARA
sai de mim
nao digas isto outra vez
devaneios perdidos entre clareiras de medo
o bicho que vejo no tecto as 4.30 da manha
e que me faz companhia enquanto escrevo
parece me tao bem como eu
loucura amiga
fica com um beijo de despedida
sentido...

3 comentários:

Anônimo disse...

Adorei este teu texto, afilhadinho.
A madrinha está orgulhosa...

Parabéns

G.B

[Akira Gundam]: disse...

Olaaa :)
Estou a ver que continuas com a tua veia poetica :) pah.. amei este poema.. comovente e tudo :'s

nao devias é andar acordado a umas horas daquelas.. -.-' mas pronto :P

Jp disse...

Aninhaaa.... :)
nem sei se vais voltar aqui pa ler o comentario...mas...SAUDADESSSSSS COOKIEEE xDDD

Da noticias a eu...
beijinho