15 de fev. de 2012

Escrever (nem) sempre (não) é sofrer

Um piano
mil almas condensadas
em asas que esvoaçam
os olhos fecham de cansaço
e a musica embala
uma consciência pesada
de lágrimas e sorrisos
de momentos perdidos
e muitas inseguranças
de quem não vive por gosto
que a vida sem desgosto
e um conto de fadas
sem sal nem fel
a vida só me sabe
em cada novo rasgar de pele
a descoberta do abismo
e fazer dele
porto de abrigo
viver de ti, e viver do perigo
do amor á adrenalina
de cada novo segundo
como se segurasse o mundo
na ponta dos dedos...



Vem amor
beija me...e alivia me desta dor...

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